© Stringer ./Reuters
Uma operação conjunta entre as tropas do Exército e da Aviação da Colômbia na cidade de Chitagá matou quatro guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) nesta sexta-feira (26). Entre os mortos, está o líder do grupo "Pabón Pabón", conhecido como Emiliano, informou o chefe da operação.
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Emiliano era acusado de liderar ao menos sete ações terroristas contra as forças de segurança locais e contra civis, além de ser responsável por atividades criminosas da facção - como o tráfico de drogas e de armas, homicídios e dezenas de sequestros.
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"Com essa operação, nós neutralizamos um dos criminosos mais procurados do departamento de Norte de Santander, contribuindo com a segurança e a tranquilidade na região e reduzindo a extorsão e o sequestro. Ao mesmo tempo, afetamos a estrutura e as finanças do ELN", disse em nota a 30ª Brigada do Exército.
Ao menos um outro guerrilheiro foi preso, além das equipes apreenderem armas e drogas.
Essa é a primeira grande ação do governo colombiano contra o grupo após a suspensão das negociações de paz com o ELN - que seguiam os moldes do que foi feito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Em 10 de janeiro, as conversas foram suspensas após a guerrilha ter detonado um oleoduto no departamento de Arauca, no leste do país. Com isso, a trégua que havia iniciado em 1º de outubro de 2017 não foi prorrogada.
Com o fim das Farc, o ELN é o maior grupo guerrilheiro do país, com cerca de 1,5 mil combatentes. (ANSA)