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O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) exige notas tão altas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cotistas de escola pública (EP) e raciais (PPI) ingressarem na Universidade de São Paulo (USP) que, em alguns casos, acabaram fazendo com que houvesse menos candidatos inscritos do que vagas oferecidas.
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De acordo com um levantamento feito pelo 'G1', dos 170 cursos com vagas ofertadas, 59 exigiam nota mínima de 600 pontos em pelo menos uma das provas. Cinco deles ficaram sem notas de corte parcial porque, segundo o Sisu, não havia número suficiente de candidatos para que o cálculo fosse feito.
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O tão disputado curso de medicina no campus da USP nas Clínicas, que participa do Sisu pela primeira vez, é um deles. Procurada pelo site, a assessoria de imprensa da universidade explicou que cada faculdade ou instituto da USP tem liberdade para definir as notas mínimas exigidas no Sisu. Ainda de acordo com a instituição, as vagas reservadas para cotistas no Sisu que não forem preenchidas pela seleção do MEC serão ocupadas por candidatos da Fuvest que atendam aos requisitos das cotas.
O objetivo é que 37% dos calouros da USP de 2018 sejam oriundos de escola pública, sendo um terço deles autodeclarados pretos, pardos e indígenas.