Um clarão foi observado por moradores das cidades brasileiras de Rio Branco, Tarauacá, Feijó, Cruzeiro do Sul, Porto Walter e Rodrigues Alves todos no Acre, assim como na cidade de Pucallpa no Peru, onde a 'bola de fogo', como foi descrita pela imprensa local, foi avistada pela última vez. Imagens registraram a passagem do objeto não identificado no último sábado (27).
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O objeto acabou caindo na cidade de Puno, no Perú, a quase dois mil Km de onde foi avistado pela última vez. Segundo a Comissão Nacional de Investigação e Desenvolvimento Aeroespacial do Peru (Conida), o objeto avistado não se trata de um meteorito, e sim de um tanque de combustível de satélite que se desprendeu. A Conida informou também que não se trata de um, mas sim quatro objetos que caíram na cidade de Puno, três deles com uma forma esférica e um quarto com forma irregular, todos metálicos.
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As autoridades americanas do Centro Conjunto de Operações Espaciais (JSpOC) informaram à 'BBC Mundo' que "um corpo do foguete russo SL-23 retornou à atmosfera em 27 de janeiro de 2018 e passou sobre América do Sul (próximo do Peru) às 23h32 GMT (18h32 hora local) aproximadamente".
Os corpos que caíram no Peru seriam do satélite AngoSat 1, o primeiro satélite de comunicações de Angola, lançado em 26 de dezembro pela empresa russa RSC Energia, que não informou sobre o desprendimento dos objetos em seu site.
Segundo Gustavo Henríquez, secretário-geral da Conida, "se forem tanques de combustível de satélite, podem ser muito perigosos(...) Normalmente eles carregam hidrazina, um propelente tóxico que, quando em contato com o combustível, coloca vidas em risco", disse ele em entrevista à 'BBC'.