© Rovena Rosa/Agência Brasil
As verbas para o combate de doenças transmitidas por vetores (que incluem moléstias como a febre amarela, transmitida via mosquitos) foram reduzidas no último ano em São Paulo, tanto no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), como na capital, sob a gestão de João Doria (PSDB).
PUB
As medidas preventivas e de controle de doenças ficaram R$ 120 milhões abaixo dos R$ 334 milhões previstos no orçamento do último ano, na esfera estadual e municipal.
Segundo o jornal 'Folha de S. Paulo', especialistas da área de saúde afirmam que esta redução influencia no controle de doenças como dengue, zika e febre amarela.
Resposta
O Ministério da Saúde informou que os repasses ao estado de São Paulo subiram 40,8% de 2011 (R$ 154,5 mi) para 2017 (R$ 217,6 mi).
A secretaria de Saúde afirma que “somente com prevenção e combate às arboviroses” foram investidos R$ 120,3 milhões em 2017, “um aumento de 55,4% desde 2014”. No entanto, dados de 2016 não foram citados.
Já a gestão João Doria (PSDB) afirma que gastou R$ 95 milhões só em ações para combater o Aedes Aegypti. Além disso, as verbas destinadas ao setor variam conforme o ano e o comportamento cíclico das doenças transmitidas por insetos. “Há anos com maior ocorrência de casos e maior consumo dos insumos relacionados ao programa de controle da doença".
Leia também: Justiça manda Doria tirar símbolos do programa 'SP Cidade Linda'