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Pesquisadores identificaram as ruínas de mais de 60 mil casas, estradas, palácios e de muitas outras infraestruturas construídas durante a antiga civilização Maia. Tudo esteve enterrado durante séculos, debaixo da selva da Guatemala.
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Utilizando a tecnologia laser LiDAR (sigla inglesa para Light Detection and Ranging), os investigadores conseguiram ver além das árvores, da vegetação e do solo a partir de imagens aéreas.
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Através das ruínas desvendadas, os cientistas descobriram que a civilização pré-colombiana Maia era muito mais complexa do que imaginavam.
"As imagens mostram claramente que toda esta região era um sistema de povoações cuja escala e densidade populacional têm sido largamente subestimadas", disse o arqueólogo da Universidade de Ítaca e explorador da National Geographic, Thomas Garrison.
A nova informação aponta para uma população entre os 10 e 15 milhões de habitantes, ao contrário dos 5 milhões estimados nas últimas décadas.
Thomas Garrison integra um consórcio de investigadores que participou no projeto liderado pela Fundação PACUNAM, uma organização sem fins lucrativos da Guatemala, que promove a investigação científica, a conservação e o desenvolvimento sustentável.
A investigação inédita ao extinto império Maia pode ser vista no documentário ‘O Império Perdido dos Maias’, que será transmitido no dia 6 de fevereiro, no canal National Geographic.