© Raphael Castello/AgNews
Aos 27 anos, a atriz brasiliense Bruna Hamú é um dos rostos de "Malhação" que conseguiu emplacar nas novelas da Globo. Em 2016, logo após sair do famoso seriado, ela estreou na novela das nove "A Lei do Amor", onde interpretou uma personagem que se prostituía e sofria de bulimia.
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Na trama, ela ainda contracenou com José Mayer, ator que foi suspenso do time da Globo após denúncia de assédio de uma figurinista. Ao Fama ao Minuto Brasil, Bruna comenta o caso. "Conheci bastante a Su Tonani, figurinista, mulher forte, trabalhadora e dedicada. Assédio sexual, seja lá de quem for, tem sim que ser denunciado e punido", diz. Abaixo, leia a entrevista:
O que você guarda de mais especial da experiência em "Malhação", seriado conhecido por ser "uma vitrine de novos atores"?
A troca que existia entre os atores, e principalmente o tanto que aprendi com eles! "Malhação" foi, de verdade, um dos trabalhos mais especiais que fiz, a maioria dos atores começando, com força de vontade de fazer, aprender, se doar, os mais velhos nos ensinando todos dias, todo mundo dando a mão para fazer acontecer um trabalho lindo. E acredito que esse foi o principal fator para que desse tão certo como foi "Malhação Sonhos".
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Como foi depois já entrar no elenco de "A Lei do Amor"? Você chegou a fazer teste para viver a Camila?
Foi quase inacreditável. Fiz testes quando estava para acabar as gravações de "Malhação", e logo depois soube que a Camila era minha! Me senti muito feliz, foi um presente, sem contar que "Lei do Amor" também foi um trabalho transformador pra mim como pessoa e muito como atriz. A Camila foi meu principal desafio no trabalho, era uma menina com o perfil muito diferente do meu, tanto aparentemente como psicologicamente.... vivê-la foi transformador, conhecer a personagem me ensinou muito mais sobre mim!! E não preciso nem dizer que contracenar com os parceiros que tive era uma aula a cada cena.
Na novela, você também contracenou com José Mayer, que foi suspenso da Globo após uma denúncia de assédio de uma figurinista. Foi um choque para você quando soube?
Foi sim, acredito que para todos nós. Eu não estava gravando na época, minha personagem tinha ido fazer intercâmbio devido a minha gravidez, que já estava na reta final. Então não acompanhei tudo de perto, muito do que sei vi pela mídia, mas conheci bastante a Su Tonani, figurinista, mulher forte, trabalhadora e dedicada. Assédio sexual, seja lá de quem for, tem sim que ser denunciado e punido. Somos todos iguais como seres humanos e merecemos respeito.
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Quais atrizes são uma influência para você?
Amo o trabalho da Isis Valverde. Me inspiro muito na força que ela tem como atriz. Glória Pires também me inspira. Duas mulheres fortes e camaleoas!
Após interpretar uma personagem com bulimia, qual outro tema "polêmico" você gostaria de poder retratar em uma personagem?
O que vier pra mim é um presente. Temas "polêmicos" são ótimos porque têm um papel social em cima. Alertando e informando a população.
Em 2016, você atuou no filme "O Shaolin do Sertão". Como foi essa experiência no cinema?
Sim. Foi maravilhoso! Eu sempre tive desejo de fazer cinema, o cuidado com que se faz uma cena, o tempo de trabalho em cima, os planos mais demorados.... e foi a primeira vez que participei de uma comédia e ainda com Dedé Santana! (risos) Foi outro presente!
Você já tem planos de voltar para a TV?
Sim, tenho. 2018, se Deus quiser, estarei de volta! Não vejo a hora!
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