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O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush afirmou nesta quinta-feira (8) que existem “provas claras” de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, que deram a vitória a Donald Trump.
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Numa visita a uma conferência nos Emirados Árabes Unidos, George W. Bush nunca se referiu diretamente a Donald Trump, mas deixou bem claro a sua condenação devido à influência que Moscou parece assumir na política norte-americana, sobretudo durante a campanha presidencial.
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“Há provas claras de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016”, afirmou Bush, na conferência em Abu Dhabi, reportando-se a Vladimir Putin como “soma zero”. “Ele não pensa ‘como é que podemos ganhar?’, só pensa ‘como é que eu posso ganhar e eles perderem?’”.
No entanto, Bush não foi muito compreensivo com relação ao impacto da interferência russa nas eleições, mas considerou “problemática” a interferência de um país estrangeiro. “É problemático que uma nação estrangeira esteja envolvida nas nossas eleições”, disparou.
Investigação
Uma equipe liderada pelo procurador especial Robert Mueller está investigando se houve, realmente, uma interferência de Moscou nas eleições norte-americanas com o objetivo de ajudar Donald Trump a vencer Hillary Clinton. Além disso, também está sendo constatado se houve combinação maliciosa da equipe de campanha de Trump com a Rússia, e se o agora presidente dos Estados Unidos tentou obstruir as investigações ao caso.