© Francisco Hoffmann
Meses após permitir o casamento entre pessoas de mesmo sexo, as Ilhas Bermudas voltaram atrás e revogaram a autorização nesta quarta-feira (7), tornando-se o primeiro território a abolir o matrimônio homossexual depois de tê-lo legalizado.
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Em maio de 2017, a Corte Suprema determinou que o território britânico ultramarino passaria a aceitar a união igualitária, medida que foi comemorada pela comunidade LGBT, mas criticada por cidadãos conservadores, como o legislador Chris Bryant, que qualificou o projeto como " profundamente desagradável e cínico".
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A nova diretriz recebeu apoio da maioria no Senado e partiu do governador das Bermudas, John Rankin. De acordo com o jornal local "The Royal Gazette", o ministro do Interior Walter Brown - cujo partido propôs a mudança na lei - disse que estava satisfeito com a decisão, reafirmando "que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher".
Para a comunidade LGBT local, a medida desrespeita seus direitos. Ainda assim, os casais que oficializaram a união até então, seja em território ultramarino ou fora da ilha, não terão seus matrimônios anulados.
O casamento gay entrou em pauta nas Bermudas em maio de 2017, porém começou a valer oficialmente em novembro do mesmo ano, tendo durado apenas três meses. Com informações da ANSA.