© Reuters / Sergio Moraes
Após uma onda de arrastões, a Polícia Militar do Rio reforçou a presença na orla da cidade nesta terça (13). Foram deslocados homens de três unidades especiais para o patrulhamento ostensivo.
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Desde sábado (10), foram registrados uma série de arrastões na zona sul da cidade, principalmente em Ipanema, a maior parte durante a noite.
De acordo com a PM, homens do Batalhão de Policiamento de Grandes Eventos, do Batalhão de Polícia de Choque e do Regimento de Polícia Montada estão reforçando o patrulhamento na região.
Na madrugada desta terça, um menor foi preso em flagrante praticando roubos na rua Farme de Amoedo, em Ipanema.
No Centro, a polícia prendeu um grupo de pessoas fantasiadas de "bate-bola", uma das tradições do carnaval do subúrbio carioca, com uma pistola e uma granada.
Com eles, foram apreendidos celulares, carteiras e relógios que haviam sido roubados em blocos na região.
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MORTES
No fim da manhã desta terça, um policial militar foi morto em tentativa de assalto no Méier, na zona norte. Foi o segundo caso durante o carnaval.
O sargento Fábio Miranda da Silva, 41, foi baleado no queixo, no tórax e na nuca e chegou a ser levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas não resistiu.
Foi o 16º policial morto no Estado em 2018. Na noite de sábado, o soldado Dejair Jardim do Nascimento, 29, também morreu ao reagir a um assalto em São Gonçalo, na região metropolitana.
A prefeitura estima que cerca de 6,5 milhões de pessoas brincarão o carnaval no Rio este ano. Apesar disso, nem o governador Luiz Fernando Pezão (MDB), nem o prefeito Marcelo Crivella (PRB) estão na cidade. Pezão passa o carnaval em Piraí e Crivella viajou para a Europa.