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Em caso de "provas comprovadas" de que armas químicas condenadas pelos tratados internacionais estejam sendo usadas contra civis na Síria, a França vai atacar. O aviso foi dado pelo presidente Emmanuel Macron, nesta terça-feira (13), durante coletiva no Palácio do Eliseu, em Paris, em um momento de maior tensão na região.
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O conflito foi intensificado neste fim de semana, quando o exército israelense realizou ataques aéreos contra alvos sírios e iranianos. "Atacaremos no lugar onde os disparos são feitos ou onde eles são organizados, mas a linha vermelha será respeitada", detalhou Macron, conforme a RFI.
O presidente ressaltou, no entanto, que ainda não há comprovação do uso de armas químicas pelo regime sírio. Macron declarou ainda que quer discutir uma verdadeira continuação sustentável do destino político da Síria e negociar como "colocar o Irã em vigilância balística".
O francês justificou que "atividades balísticas iranianas ou ligadas ao Irã foram uma fonte de desestabilização, um problema para a segurança de muitos dos nossos aliados". A RFI destaca que as declarações de Macron jogam um "balde de água fria" nas relações entre a Paris e Teerã - pavimentadas em 2017.