© Arquivo/Itamaraty
O Brasil vai intensificar as negociações para ter acesso à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Enquanto tenta cumprir os pré-requisitos para se candidatar a membro-pleno, a representação diplomática ganhará reforço em Paris a partir de março, onde a OCDE e outros órgãos comerciais ficam sediados.
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Composta por 35 países-membros, a organização é um fórum cuja missão envolve a cooperação e o intercâmbio de boas práticas sobre políticas públicas. Somados, os integrantes são responsáveis por 62% do PIB global e por dois terços dos negócios internacionais. Embora o Brasil tenha participação ativa em diferentes fóruns da organização, apenas Estados Unidos, Canadá, México e Chile são países-membros.
Segundo o embaixador Carlos Márcio Cozendey, atual subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, discussões iniciadas na OCDE costumam influenciar decisões de outros órgãos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC). A formalização da candidatura depende da adequação do país com 237 recomendações. O Brasil já aderiu a 36 dessas normas e pediu a adesão de outros 74 instrumentos.