© Marcos Corrêa/PR - Flickr Palácio do Planalto
Durante encontro com ministros e comandantes das Forças Armadas, nesta quarta-feira (14), o presidente Michel Temer debateu a criação do Ministério de Segurança Pública. A pasta será responsável por cuidar da Polícia Federal (PF), entre outras atribuições.
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O objetivo do governo federal com a criação da pasta é conter a crise de segurança e a escalada de violência que se espalhou por diversos estados do país. Além disso, segundo ministros, Temer estará atendendo a um pedido da chamada "bancada da bala" na Câmara dos Deputados, que faz esta solicitação desde 2017.
Como apurado pelo blog da jornalista Andréia Sadi no 'G1', o Ministério da Justiça (MJ), que hoje comanda a PF e outras polícias, será praticamente esvaziado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também deixará o MJ.
Segundo explica o texto, os órgãos mais importantes que serão mantidos sob os cuidados da Justiça são o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Fundação Nacional do Índio (Funai).
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A medida provisória que instituirá o Ministério de Segurança Pública deve ser assinada ainda nesta semana. A separação das atribuições será realizada posteriormente, por meio de um decreto.
O ministro da Justiça Torquato Jardim é aliado do governo Temer em decisões importantes que envolvam a pasta, como foi o caso da escolha de Fernando Segovia como novo diretor-geral da Polícia Federal.
Nomes cotados
Um dos nomes cogitados na reunião desta quarta foi o de Luiz Fleury, que era governador de São Paulo quando ocorreu o Massacre do Carandiru, quando 111 presos morreram, em 2 de outubro de 1992.
Outro nome defendido por algumas é o do subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha.