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Campos destacou que "o Brasil vem crescendo menos que no governo Lula, menos que a América Latina e que o mundo". Para o governador, "se esse baixo crescimento não for revertido, as conquistas sociais serão jogadas fora", disse. Campos afirmou ainda que a retomada do crescimento só acontecerá com a recuperação da confiança em torno de um projeto de desenvolvimento sustentável.
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O presidente do PSB disse ainda que se for eleito presidente não pretende aumentar impostos. "O crescimento econômico e a reforma do Estado haverão de permitir a redução (de tributos)", escreveu. Segundo ele, a diminuição de impostos deve acontecer não apenas para os setores que possuem alguma ligação com o governo, mas "para toda sociedade, sobretudo os assalariados", disse. Campos destacou que como governador reduziu impostos de mais de 30 setores. "Zerei o ICMS da conta de luz para população de baixa renda", afirmou.
Questionado sobre ações que tomaria, caso eleito, para combater a seca no Nordeste, o governador disse que a convivência com a seca exige investimentos em Educação e em Ciência e Tecnologia. "E investimento em abastecimento d'água, para população difusa e as grandes cidades do Nordeste", disse. "Chega de paliativos", completou. Campos escolheu ainda responder a uma pergunta sobre a unificação de eleições para prefeito, governador e presidente no mesmo ano. E além de se dizer favorável a realização dos pleitos no mesmo ano, ele disse ser a favor do mandato de 5 anos sem direito a reeleição.
Parecendo tentar diversificar os temas de suas respostas, Campos selecionou uma pergunta sobre a mudança no Código Penal e disse ser a favor de uma atualização da legislação. "Temos também que pensar em uma política integrada de segurança pública que vai da prevenção social a ações de inteligência policial", respondeu.
Sobre como pretende governar e ajustar apoio de partidos e políticos que possam gerar algum desgaste com a Rede Sustentabilidade, Campos disse que vai governado com "programa na mão". "Estamos fazendo um debate com a sociedade em bases programáticas", respondeu.
O governador escolheu ainda responder uma questão sobre a participação dos jovens no plano de diretrizes do programa PSB/Rede. Para ele, a participação da juventude é "fundamental". "Por isso, lançamos plataforma colaborativa para ouvi-los. São os jovens brasileiros que enfrentam os grandes problemas de saúde, mobilidade, empregos, etc.", afirmou.