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Um estudo divulgado nesta semana provou que as dores menstruais podem ser “tão fortes quanto um ataque cardíaco”. Contudo, “os homens não o entendem e por isso não é dada a devida importância a este problema” - algo que devia ser repensado, já que este é um caso que merece a mesma atenção que qualquer outro, diz o professor, pesquisador da Universidade de Londres e autor do estudo que ressalva que pouca investigação tem sido feita nesta área.
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De fato, conta o Independent, em média, um homem espera 49 minutos para ser assistido por um médico devido a dores abdominais. No caso da mulher, a média de espera é de 65 minutos. O motivo prende-se com a ideia pré concebida de que a mulher é “exagerada” e “dramática”.
Estas são noções comuns que se devem ao estereótipo sexual, visível não só nos homens, mas pelas próprias mulheres entre si que fazem da menstruação um assunto tabu, que é pouco falado, e apenas entre mães e filhas ou amigas próximas que silenciam a questão impedindo o assunto chegue a debates no meio médico.
Levar o tema a público será, aponta o Independent, o primeiro passo para que as dores menstruais não sejam vistas como algo sem importância.