© Reprodução/Arquivo pessoal
O comerciante José Carlos de Oliveira Júnior, de 37 anos, foi preso após matar a namorada, a servidora pública Giselle Evangelista, asfixiada. Ele contou à polícia nesta segunda-feira (19) que recebeu um vídeo em um grupo de mensagens no celular e isto teria deixado a vítima com ciúmes. O casal estava junto há dois anos.
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"Tudo gerava briga, ciúmes. Eu não perdi a cabeça naquele dia, já tinha perdido há muito tempo", declarou durante entrevista à imprensa na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Dannilo Proto, "no dia do fato, eles brigaram no apartamento. Ela ia sair da casa dele, mas, na discussão, a vítima cuspiu na cara dele. Então ele deu um empurrão, a derrubou no chão e a esganou com as mãos."
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Enquanto ele a asfixiava, pensou em desistir, mas lembrou da Lei da Maria da Penha, que protege as mulheres, e decidiu continuar. Depois, disse que ainda tentou fazer procedimentos para reanimar a vítima, colocando um ventilador próximo e fazendo massagem cardíaca."
Familiares da vítima encontraram o corpo de Giselle na casa onde José Carlos mora. Eles contaram à polícia que não conseguiram contato com o casal durante o fim de semana e por isso foram ao local.
O homem foi preso em Pirenópolis e autuado por feminicídio. Segundo a polícia, ele seguia para Minaçu, onde tem parentes, mas o carro quebrou na estrada.
O advogado do agressor, Wesley Pereira das Dores, alegou que o seu cliente está fazendo tratamentos psicológicos. "Ele está tomando remédio controlado, então estamos esperando laudos dos psiquiatras dele para acabar de nos inteirarmos do caso e ver quais as medidas vamos tomar", esclareceu.
De acordo com o Código Penal, a pena varia entre 12 e 30 anos de prisão.