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Donald Trump poderá ter mudado um pouco a sua posição em relação à venda de armas de fogo nos Estados Unidos. A Casa Branca anunciou, esta segunda-feira (19), que o presidente norte-americano esteve reunido com o senador republicano John Cornyn e senador democrata Chris Murphy, para discutir um projeto de lei bipartidário. O projeto pretende forçar os estados e as agências federais a cooperar para impedir a compra de armas por parte de pessoas com registro criminal.
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“Embora as discussões ainda estejam acontecendo e estejam sendo consideradas revisões, o presidente apoia os esforços para melhorar o sistema federal de verificação de antecedentes”, anunciou Sarah Huckabee, porta-voz da Casa Branca.
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O projeto de lei irá punir agências federais que falhem em apresentar os registros necessários e compensar os estados que cumpram as regras.
Este projeto apresentado pelos dois senadores, mas elaborado por um grupo de parlamentares republicanos e democratas, foi apresentado em novembro passado tendo em vista "garantir que as autoridades federais e locais façam cumprir a legislação existente e assinalem corretamente os antecedentes criminais relevantes para o registro nacional de verificação (NICS, na sigla em inglês)", segundo uma nota divulgada na época.
Este arquivo é de consulta obrigatória para os vendedores de armas, que devem verificar o registro criminal do comprador e ver se ele tem o direito de adquirir uma arma.
Donald Trump, um forte apoiante da National Riffle Association (NRA), tem sido severamente criticado pelas suas reações a situações de tiroteio, apelando a “orações” em nome dos mortos, sem nunca falar em reforma. Numa curta alocução televisiva, na quinta-feira, Trump nunca se referiu a "armas de fogo", colocando a tônica na necessidade de identificar pessoas com problemas psiquiátricos.
A notícia surge no mesmo dia em que um destacado doador do Partido Republicano, Alfred Hoffman Jr., afirmou que não passa "nem mais um cheque" a candidatos que não apoiem legislação para limitar o acesso de civis a armas semiautomáticas.
Crítico do atual Presidente dos Estados unidos, Donald Trump, Hoffman, que foi embaixador dos Estados Unidos em Portugal entre 2005 e 2007, tem contudo continuado a financiar outros republicanos.
O empresário afirmou ainda que vai tentar convencer outros doadores republicanos a recusarem donativos até que haja alguma ação para controlar o acesso a armas de fogo.