© Agência Brasil
O partido tem direito a escolher três das 21 comissões, mas não houve consenso entre as correntes. Uma comissão interna foi criada para costurar um acordo entre os petistas. "Não é só a gente que tem problema para afinar a viola, outros partidos também têm", justificou o líder da bancada, deputado Vicentinho (SP).
PUB
O único consenso, segundo Vicentinho, é que a primeira escolha do partido será a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Uma corrente ligada à defesa dos Direitos Humanos reivindica a comissão que no ano passado foi comandada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e que este ano pode parar nas mãos do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). "O que eu posso assegurar é que nunca mais a Comissão de Direitos Humanos, se depender de nós, vai passar pelo constrangimento que passamos no ano passado", disse o líder. Na reunião desta manhã, os petistas avaliaram que o interesse de Bolsonaro pela área soa a provocação. "Não tem cabimento", disse um deputado.
Se houver desmembramento de alguma comissão permanente, como a de Turismo e Desporto, o PT poderá reivindicar a presidência de uma quarta comissão por ter o maior número de deputados na Casa. Além da CCJ e da Comissão de Direitos Humanos, os petistas sugeriram Agricultura e Seguridade Social e Família. Alguns ministros também fizeram apelos à bancada para que o partido controle os grupos de trabalho ligados à sua área.