© Alan Santos/PR
Ministros e líderes no Congresso anunciaram, na noite dessa segunda-feira (19), a pauta prioritária do governo. Com a decisão pela intervenção federal no Rio de Janeiro, que impossibilita a votação de qualquer proposta de emenda à Constituição, como é o caso da reforma da Previdência, o governo elencou 15 pontos considerados importantes para o país do ponto de vista fiscal e econômico.
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Dentre os pontos colocados estão a simplificação tributária (reforma do PIS/Cofins); o marco legal de licitações e contratos; o programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais; a desestatização da Eletrobras e a nova lei de finanças públicas.
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Hoje (20), no entanto, de acordo com o portal G1, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a pauta é um "equívoco", um "desrespeito ao Parlamento" e um "abuso".
"A apresentação de ontem foi um equívoco, foi desrespeito ao parlamento, já que os projetos já estão aqui e nós vamos pautar aquilo que nós entendermos como relevante, no nosso tempo. Isso é um abuso", ressaltou.
Quando do anúncio da pauta alternativa, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a decisão foi tomada pelo presidente Michel Temer. “O presidente, à luz das ponderações, tivemos que concluir que não se poderia iniciar a discussão que tínhamos programado para hoje, da reforma da Previdência […]. Diante disso, o presidente solicitou e, tanto os líderes e os presidentes do Senado e da Câmara, elencaram o que poderia ser uma pauta micro e macroeconômica, para nós passarmos imediatamente a trabalhá-las”, disse.