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O IBC-Br subiu 2,52% em 2013 em relação a 2012. Na passagem de novembro para dezembro, o indicador teve decréscimo de 1,35%. Já na comparação do quarto trimestre de 2013 com o anterior, houve recuo de 0,17%. Como esta é a segunda queda trimestral seguida, o resultado indica recessão técnica.
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Luis Otávio Leal pondera, no entanto, que o quadro apontado pelo IBC-Br não necessariamente vai se repetir no Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "É difícil dizer se o PIB do quarto trimestre será ou não negativo, o que também configuraria recessão. No trimestre passado, o PIB foi pior que o IBC-Br, mas no anterior foi o contrário. Não tem um receita de bolo. São metodologias e dados diferentes", disse. "Eu tomaria cuidado ao dizer que o IBC-Br sinaliza que o PIB vai estar em recessão."
Por enquanto, o ABC Brasil espera uma alta de 0,10% para o PIB no último trimestre de 2013 e um avanço de 2,10% no dado fechado do ano passado.