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"Trocar técnico é trocar seis por meia dúzia. Chamamos o Mano pelo trabalho que ele já fez aqui na primeira passagem. Nós sabemos o que queremos. Nosso barco tem comando. Mas é preciso ter paciência. Não é momento de cobrança, não se cogita trocar de treinador. É isso que mata no futebol, quem não enxerga isso não vive futebol", afirmou Gobbi.
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O discurso do presidente se dá porque foi ele o principal avalista da contratação de Mano Menezes para substituir Tite. O retorno do treinador jamais foi um consenso no clube. Uma ala da diretoria queria o acerto com Oswaldo de Oliveira, hoje no Santos.
O Corinthians não vence há cinco jogos (quatro derrotas e um empate) e, de fato, entra no clássico pressionado a mudar esse quadro. O time é o último colocado no grupo B do Campeonato Paulista e corre risco de rebaixamento.
Diante desse cenário, o técnico reconhece a fase ruim e vê como natural essa cobrança. "Pressão em clube grande é chover no molhado, a gente sabe quando assume um clube grande. O que se está pagando é um preço inevitável. É melhor pagar agora porque vamos estar melhor lá na frente", avaliou Mano.