© Marcos Corrêa/PR
Logo após dar posse ao novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em cerimônia realizada nesta terça-feira (27), o presidente Michel Temer falou com alguns jornalistas.
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Questionado se a Lava Jato seria prejudicada com a mudança nos ministérios, já que a Polícia Federal (PF), a partir de agora, ficará sob a alçada da nova pasta, e não mais sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, o presidente afirmou que "não há um movimento sequer com vistas a interrupção".
"Não volte nesse assunto [Lava Jato]. Isso aí vem sendo tranquilamente levado adiante, não há um movimento sequer com vistas a interrupção. Aliás, vamos registrar um fato: segurança pública é combater criminalidade, que tipo de criminalidade? Aquela que digamos, mais evidenciada, tráfico de drogas, a bandidagem em geral e, evidentemente, a corrupção", respondeu Temer.
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As alterações promovidas pelo governo na área da segurança suscitaram críticas, ao longo dos últimos dias. De acordo com informações do portal G1, além da PF, também serão comandadas pela Segurança Pública a Polícia Rodoviária Nacional, a Força Nacional e a administração dos presídios.
Já ao falar sobre medidas futuras, depois da intervenção federal adotada no Rio de Janeiro, Michel Temer admitiu que estuda a possibilidade de agir de forma semelhante em outros estados, após estudar "caso a caso".
Na próxima quinta-feira (1º), está agendada reunião com os governadores. "Chamei os senhores governadores de estado para fazermos uma reunião na quinta-feira, pontualmente vamos verificando caso a caso", declarou.