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A FenaSaúde assegura defender “critérios de avaliação transparentes e a adoção de metodologias precisas de monitoramento do atendimento, que espelhem a realidade de cada operadora avaliada, reduzindo as incertezas no processo de apuração das reclamações dos beneficiários de planos de saúde”.
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Os trabalhos do grupo técnico criado pela ANS para debater os critérios de monitoramento do atendimento estão em curso. A FenaSaúde espera que a atividade “gere resultados em favor dos beneficiários dos planos de saúde e da sustentabilidade do mercado”.
A entidade criticou, entretanto, a determinação de prazos de atendimento estabelecidos pela ANS, que considera “uma das mais restritivas do mundo”. Segundo a federação, estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que em países desenvolvidos, como Canadá, Austrália, Suécia e França, metade da população aguarda em média mais de quatro semanas por uma consulta com especialista, e 20% esperam mais de quatro meses para fazer uma cirurgia.
Em contrapartida, no Brasil, o prazo para atendimento ao beneficiário na saúde privada é de sete dias para consultas e 21 dias para cirurgias eletivas. A FenaSaúde afiança que apesar da diferença de prazos, as operadoras de planos de saúde filiadas à entidade “empenham esforços contínuos para atender às regulamentações dentro dos prazos estabelecidos, mesmo diante da falta de infraestrutura médica do país”.