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De acordo com o coronel Lioberto Caetano, da Defesa Civil, as chuvas nos países vizinhos influenciaram diretamente a atual situação dos rios no estado, pois as nascentes dessas bacias estão nesses países. Apesar das enchentes serem típicas do inverno amazônico, as chuvas no Peru e na Bolívia aumentaram a intensidade delas.
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"Há quatro dias, exatamente, não temos chuvas nessas cabeceiras, e isso daqui a dois, três dias, vamos ter o reflexo direto, que vai contribuir para a redução do nível do rio. E daqui a mais ou menos sete a oito dias nós temos a previsão de chuvas nesta região da Bolívia e do Peru, chuvas intensas, e que devem fazer esse nível [ do rio] voltar [a subir], mas não deve ultrapassar o limite", explicou o coronel.
O governo de Rondônia decretou situação de emergência no último dia 13 de janeiro nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Rolim de Moura, onde 1.167 famílias foram retiradas de áreas de risco e abrigadas em escolas, casas paroquiais, escolas municipais e da rede estadual.
"Hoje, a situação é estável, no sentido de fase de assistência. Vamos agora dar alimentos para as pessoas que estão desabrigadas, condições de saúde, remédios, atendimento médico. Entramos na fase de assistência. Saímos do socorro e entramos na assistência que também vai perdurar por um bom tempo", disse o coronel.
Uma comitiva do governo estadual sobrevoou nesta quarta-feira as áreas alagadas dos bairros da Balsa, Triângulo e os distritos de Jaci-Paraná e Extrema, na Grande Porto Velho. O grupo também passou pelas microrregiões onde o Departamento Estadual de Estradas de Rodagens faz serviços de manutenção na Linha 29, entre os distritos de Nova Dimensão, em Nova Mamoré; e União Bandeirantes, em Porto Velho; para tirar do isolamento o município de Guajará-Mirim.
* Colaborou Marcella Cunha