© Omar Sobhani/Reuters
As autoridades norte-americanas anunciaram a prisão, neste sábado (3), do jovem de 19 anos suspeito de ter matado os pais na Universidade de Central Michigan nessa sexta-feira (2), numa operação que envolveu mais de cem policiais. James Eric Davis Jr., que estava foragido, foi detido após ser visto por uma pessoa num trem pouco após a meia-noite, segundo um comunicado dos serviços de emergência da universidade.
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O presidente da universidade, George E. Ross, agradeceu ao campus, à comunidade e às forças de segurança "que se uniram para garantir a sua segurança e para deter o suspeito", conforme o site da polícia da universidade.
O estudante matou os pais a tiro num dormitório da universidade na sexta-feira. Nesse dia, começava uma semana de férias, e os pais de muitos alunos foram ao campus buscar os estudantes.
Na noite anterior aos homicídios, o suspeito foi transportado para o hospital devido a "uma 'overdose' ou uma má reação após tomar drogas", explicou o porta-voz da polícia do campus, em coletiva de imprensa.
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Cerca de 18 mil estudantes frequentam o campus principal da Universidade de Central Michigan. Os tiroteios são frequentes nos Estados Unidos, onde há tantas armas de fogo em circulação como habitantes.
O debate em torno da legislação sobre o direito constitucional de porte de arma nos Estados Unidos foi relançado por insistência dos jovens que sobreviveram ao massacre que fez 17 mortos no dia 14 de fevereiro numa escola de Ensino Médio de Parkland, na Florida.
Esse massacre é apenas um de uma longa lista de tiroteios ocorridos em contexto escolar, entre os quais o de Newtown, em que 26 pessoas foram mortas numa escola do Ensino Fundamental, em 2012, e o do campus de uma universidade no leste do país, Virginia Tech, que fez 32 mortos em 2007.