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Maníglia, que também foi ministro da Defesa, durante o governo de Hugo Chávez, explicou em uma entrevista coletiva em Caracas, que, segundo o Artigo 13 da Constituição, "o território nacional não poderá ser jamais cedido, alugado, nem de forma alguma alienado, nem temporária ou parcialmente, a estados estrangeiros ou outros sujeitos de direito internacional".
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Ele reforçou que o espaço geográfico venezuelano é uma "zona de paz", área na qual não se pode estabelecer bases militares estrangeiras ou instalações que tenham propósitos militares, disse. Homem de confiança do governo venezuelano, Orlando Maníglia, frisou que "também a União das Nações Sul-Americanas tem dispositivos contrários à instalação de bases militares na região”.
"Deve ser um erro ou confusão”, afirmou, ao comentar a notícia de que Moscou estaria em negociação com a Venezuela para estabelecer bases militares em território venezuelano. Na última quarta-feira o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que planeja ampliar as bases militares no exterior.
"Além do Vietnam e de Cuba, planejamos ampliar [as bases militares] em outros países como a Venezuela, Nicarágua e Singapura", disse, em declarações citadas pela imprensa russa, como o canal de televisão Rússia Today. De acordo com a imprensa russa, o país tem bases militares instaladas na Armênia, Tajiquistão, Quirguistão, Síria, na Península de Crimeia e na Ucrânia.
*Com informações da Agência Lusa