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“Peço à comunidade internacional para apoiar cada iniciativa de diálogo e entendimento”, acrescentou, durante a oração dominical do Angelus.
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Esta não foi a primeira vez que o papa Francisco mencionou a situação da Ucrânia, onde os protestos contra o governo de Viktor Yanukóvitch começaram no fim de novembro.
A Câmara Alta do Parlamento russo aprovou nesse sábado, por unanimidade, um pedido do presidente Vladimir Putin para autorizar "recurso às Forças Armadas russas no território da Ucrânia".
Essa decisão surgiu horas depois da denúncia da Ucrânia, na sexta-feira (28), de que a Rússia fez uma "invasão armada" na Crimeia, península do Sul do país onde se fala russo e está localizada a frota da Rússia no Mar Negro.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, anunciou ontem (1º), na rede social Twitter, ter convocado os 28 embaixadores para "conversações de emergência" sobre "a grave situação na Ucrânia", hoje (2) em Bruxelas.
Já o presidente norte-americano, Barack Obama, em conversa telefônica, disse ao presidente Putin para determinar o recuo das forças russas para as bases na Crimeia e advertiu contra um isolamento internacional crescente, se mantiver a intervenção na Ucrânia.
O governo norte-americana informou, em comunicado oficial, que decidiu suspender a participação nas reuniões preparatórias da Cúpula do G8 (grupo formado pela Alemanha, França, Itália, o Reino Unido, Canadá, os Estados Unidos, o Japão e a Rússia). O Canadá, por sua vez, decidiu suspender a participação na cúpula.
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, pediu à Rússia que desista do envio de tropas à Ucrânia e respeite as leis e os compromissos internacionais.
Depois de um apelo do governo de Kiev, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir hoje para uma segunda rodada de discussões devido à escalada de tensão na Ucrânia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da União Europeia farão reunião de emergência amanhã (3) para analisar a situação na Ucrânia.*Com informações da Agência Lusa