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Em média, são fechadas oito escolas todos os dias, em zonas rurais do país. Nos últimos dez anos, são menos 32,5 mil unidades no campo, de acordo com a Folha de S. Paulo.
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O número de estabelecimentos de ensino é preocupação para o governo federal, que há dois anos enviou ao Congresso um projeto para estancar a redução anual.
A proposta, aprovada apenas na semana passada no Senado e agora nas mãos de Dilma, fala nos transtornos à população rural, que “ou deixa de ser atendida, ou passa a demandar serviço escolar” – daí a ideia de exigir uma análise prévia e consultar a comunidade sobre o fechamento, ou não, das escolas.
Nos dias de hoje, o fechamento é motivo de apreensão de sindicatos e movimento do campo. Por sua vez, prefeituras e Estados alegam custos de manutenção e problemas de estrutura.
Em alguns casos, o fechamento é acompanhado de uma “nucleação”, enviando os alunos para uma só “escola-polo”, maior do que as outras, ainda na zona rural. Em outros, o vazio de escolas no campo e as longas distâncias até as escolas-polos obrigam os estudantes a se deslocar até à cidade.