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As investigações sobre o assassinato do chefes de facções criminosas Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, apontam para um suspeito: o traficante Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como "Fuminho", que fugiu da antiga Casa de Detenção no Carandiru há quase 20 anos, teria sido o mandante.
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Gegê do Mangue e Paca foram executados a tiros em 15 de fevereiro em uma reserva indígena em Aquiraz, na região Metropolitana de Fortaleza (CE).
Segundo o delegado Fábio Sandrin, Fuminho sempre teve relação com o tráfico de drogas. "Ele não vem frequentemente ao país, se mantendo na zona de fronteira e de onde ele comanda o tráfico do que entra no país", explicou ao G1.
Segundo a polícia, Fuminho passou a viver nas fronteiras do Brasil com países como a Bolívia, Colômbia e Paraguai.
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Ainda de acordo com as investigações, o suspeito usa quatro identidades diferentes para entrar no Brasil.
Os executores identificados por meio da análise de imagens de câmeras de segurança são da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Os homens foram identificados pelo Deic, mas nenhum deles foi preso. Entre eles está Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro.
A polícia investiga o papel de Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos, moradora de Cubatão, também na Baixada Santista. Em imagens divulgadas pelo Fantástico, ela recepciona os executores do crime no saguão de um hotel em Fortaleza.
Maria Jussara teve prisão decretada e está foragida.
Outro mistério ainda não desvendadao é o motivo pelo qual Cabelo Duro foi assassinado na porta de um hotel, na Zona Leste de São Paulo, uma semana depois da emboscada para matar Gegê e Paca.