© Bruno Concha /Secom PMS
Após a confirmação da morte de macacos com febre amarela nas proximidades dos distritos de Itaim Bibi e Morumbi (zona oeste), postos de saúde da região são incluídos na segunda fase da campanha contra febre amarela a partir de hoje, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, sob gestão João Doria (PSDB).
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Os animais infectados foram encontrados nos bairros de Santo Amaro e Campo Grande (zona sul), já incluídos na segunda fase da campanha no início de fevereiro.
A ação preventiva voltada para moradores e trabalhadores da região acontecerá em três UBSs (Unidades Básicas de Saúde): Real Parque, Dr. José de Barros Magaldi e Meninópolis. O atendimento acontecerá mediante apresentação de senha, que deverá ser retirada na recepção das unidades.
Um dos casos de suspeita de morte por reação adversa à vacina da febre amarela investigado no estado foi descartado ontem. Pesquisadores constataram que uma paciente que morreu dez dias após ser vacinada já tinha sido infectada pelo vírus silvestre. A vacina não teve tempo de agir e proteger contra a infecção.
VACINAÇÃO
De acordo com boletim divulgado na última sexta-feira (2) pela secretaria, a atual campanha, que já foi prorrogada, vacinou 50,3% do público-alvo.
Na cidade de São Paulo, que está na segunda fase da campanha de vacinação, dividida por regiões, o índice está em 62%.
Ao todo, foram registrados 286 casos autóctones (contraídos no local) de febre amarela no estado de SP desde 2017, sendo que 102 resultaram em morte. As cidades com maior número de casos ainda são Mairiporã (133 casos e 39 óbitos) e Atibaia (49 casos e 14 óbitos).
Na capital paulista, o número de casos da doença também cresceu, segundo balanço divulgado na sexta pela Secretaria Municipal de Saúde. São mais três casos, sendo que um evoluiu a óbito. Assim, a cidade de São Paulo contabiliza oito casos e quatro mortes provocadas pela febre amarela.
A expectativa é que a quarta e última etapa da atual mobilização seja concluída em maio, e, a partir de junho, a estratégia deve mudar. Serão pequenos lotes de vacina em todas as unidades de saúde, e não um quantitativo maior concentrado em determinadas regiões, mediante distribuição de senhas. Com informações da Folhapress.