© Facebook / Manuela D'Ávila
No século XXI, a América Latina tem virado uma das regiões com mais ampla representação de mulheres na política. No Dia Internacional da Mulher, a Sputnik te propõe conhecer as fortes e lindas "damas de ferro" latino-americanas que escolheram se esforçar para tornar o mundo melhor.
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Ainda em 2015, a ONU qualificou a região da América Latina como o melhor padrão democrático no que se trata da participação feminina das atividades políticas devido ao número maior de parlamentares do sexo feminino e cinco chefes de Estado na época.
Todos nós conhecemos Michelle Bachelet, Cristina Kirchner, Dilma Rousseff… Mas há muitas outras guerreiras que provam com seu exemplo que a mulher pode arrasar na política!
Carina Vitral
Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes, militante do PCdoB, Carina Vitral foi líder de protestos populares contra a redução da maioridade penal, desaprovando inclusive o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ademais, fez questão de lançar luz sobre as atrocidades cometidas pela ditadura militar contra os estudantes. Até hoje, não foi eleita para nenhum cargo político, mas foi candidata à prefeitura de Santos, ficando na segunda posição.
Vanessa Grazziotin
Uma publicação partilhada por Vanessa Grazziotin (@vanessagrazziotin) a 1 de Mar, 2018 às 9:00 PST
Senadora pelo Amazonas e atual líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin sempre atribuiu atenção especial à medicina por ser farmacêutica de profissão, o que a faz a primeira, e até agora a única, mulher com tais competências no Senado. Em 2014, votou contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em resultado do que recebeu bastantes críticas por parte de seus colegas.
Manuela Pinto Vieira d'Ávila
Militante do PCdoB, lançada como pré-candidata à Presidência do Brasil em 2018, Manuela Pinto Vieira d'Ávila, foi eficiente deputada pelo Rio Grande do Sul, mas decidiu tentar avançar mais na política. Caso sua candidatura seja aprovada, será a primeira vez no período pós-democrático que o PCdoB participa das eleições presidenciais.
María Eugenia Vidal
Atual governadora da província de Buenos Aires, María Eugenia Vidal foi uma vez comparada pela edição El País com a ex-premiê britânica Margaret Thatcher, graças as suas ideias liberais e à relação difícil com os sindicatos. Sua eficácia no posto tem sido tão alta que uma vez ultrapassou até o ranking do presidente Mauricio Macri.
Evelyn Matthei
Ex-ministra de Trabalho e Provisão Social do Chile e a primeira mulher candidata de direita nas eleições presidenciais, Evelyn Matthei foi a principal rival da atual presidente chilena, Michelle Bachelet, eleita em 2014.
Camila Vallejo
Deputada chilena pelo partido Juventudes Comunistas do Chile e ex-Presidente da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo ficou amplamente conhecida no país e fora dele por ser líder e porta-voz dos protestos estudantis no Chile em 2011. Uma das exigências do movimento era a educação gratuita para os chilenos. Que saibamos, recentemente estas reclamações foram atendidas, por isso, podemos dizer que em alguma parte Camila foi uma daquelas que contribuíram para uma mudança drástica para melhorar o país.
Laura Chinchilla Miranda
Membro do Partido de Libertação Nacional, presidente da Costa Rica entre 2010 e 2014, Laura Chinchilla Miranda, é conhecida por sua postura bem dura no que se trata dos valores conservadores na sociedade, inclusive os religiosos. Porém, ela encontrou também grande crítica ao descartar o direito de mulheres ao aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com informações do Sputnik Brasil.