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Em seu último dia de trabalho, a presidente chilena, Michelle Bachelet, que entrega novamente o cargo neste domingo (11) a Sebastián Piñera, recebeu uma boa notícia. Segundo o instituto de pesquisa Adimark, um dos mais respeitados do país, a mandatária deixa o governo com 39% de aprovação, tendo melhorado em 11 pontos neste último semestre.
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O início da recuperação econômica, a aprovação de algumas reformas, a insistência em enviar ao Congresso um projeto de lei para finalmente mudar a Constituição da era Pinochet (1973-1990) e a Lei do Aborto em três situações (risco de vida à mãe, estupro e inviabilidade fetal) foram alguns dos pontos apontados como positivos nessa reta final de mandato da presidente.
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É uma recuperação importante, uma vez, que, na metade de seu período, quando vieram à tona os casos de corrupção que envolviam seus familiares, Bachelet chegou a ficar estacionada nos 20% de aprovação popular e perdeu muitos apoios no Congresso, ajudando a dinamitar a aliança governista, a Nueva Mayoria, que hoje vive grave crise interna.
Em despedida a funcionários no Palácio de La Moneda, na sexta-feira (9), Bachelet afirmou que não buscaria continuar na política de modo direto, mas estava avaliando convites de "vários organismos internacionais" e alternativas de combinar atividades no exterior, mas permanecendo no Chile como base. "Não estarei no governo, mas seguirei atuando, falando, desde meu lugar de cidadã", afirmou. Com informações da Folhapress.