© Reuters / Brian Snyder
Se hoje a Microsoft tem consciência do nível de importância da ética para a inteligência artificial, isso foi por conta de um experimento realizado em 2016. Naquele ano, a gigante tecnológica criou um perfil no Twitter para que a robô aprendesse com internautas. "Quanto mais você fala, mais esperta a 'Tay' fica", dizia a descrição da conta.
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Em apenas um dia, a IA se tornou preconceituosa, fazendo comentários intolerantes sobre mexicanos e judeus. Assim, o projeto soou como um alerta interno na Microsoft, que entendeu a importância ética que esta fronteira tecnológica necessita.
“Isso foi um assombro para nós. Do ponto de vista de tecnologia, o experimento funcionou. Do ponto de vista social, foi uma experiência terrível”, afirmou Paula Bellizia, general manager da Microsoft Brasil, durante o evento Data Driven Business, que ocorreu em Florianópolis.
De acordo com a revista Exame, 8 mil cientistas trabalham atualmente na área de inteligência artificial da empresa.
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