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Em 2013, a receita com vendas do setor atingiu R$ 513,2 bilhões, o que representa um incremento de R$ 20,7 bilhões. Somente em dezembro, o varejo paulista faturou R$ 52,1 bilhões, um aumento de 3,8% na comparação com igual período do ano anterior. O destaque em 2013 foi a expansão no varejo supermercadista, com aumento real de R$ 5,8 bilhões.
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De acordo com a FecomercioSP, o resultado foi superior à estimativa de elevação de 4% no faturamento feita pela entidade. Na avaliação dos economistas da federação, o desempenho do comércio paulista é resultado da adoção de estímulos ao consumo pelo governo federal; redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e eletrodomésticos; linhas de financiamento mais acessíveis no programa Minha Casa Melhor; e redução de juros às pessoas físicas pelos bancos públicos.
A elevação no faturamento das lojas de materiais de construção (R$ 4,9 bilhões) e de eletrodomésticos e eletrônicos (R$ 4,7 bilhões) também contribuiu para o aumento da receita do setor. Em sentido contrário, a receita com as vendas nas lojas de departamento caiu R$ 5,1 bilhões no ano. Também houve queda, mas em menor escala, nas lojas de móveis e decoração, com redução de R$ 36 milhões nas vendas do ano passado.
Na capital, a alta nas vendas foi um pouco maior do que a média estadual, com 4,5%, atingindo um total de R$ 161,2 bilhões. O incremento da receita das concessionárias de veículos em R$ 4,6 bilhões foi uma das principais contribuições para o resultado no varejo do município. Destacaram-se também as lojas de materiais de construção, com faturamento elevado em R$ 985 milhões, e as lojas de autopeças e acessórios, com ampliação de R$ 240,6 milhões.
A região de Guarulhos foi, entre as 16 áreas que compõem a pesquisa, a que obteve maior elevação de faturamento, com alta de 20,9% em relação ao ano anterior. Em seguida está a região de Sorocaba com ampliação da receita em 13,1%, registrando um total de R$ 25,2 bilhões. A maior retração foi registrada na região litoral, com queda de 4,2% na comparação com 2012. A região de Campinas também apresentou decréscimo de 0,5%, totalizando R$ 48,2 bilhões.