© Mohammed Salem/Reuters
Um comboio que escoltava o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Rami Hamdallah, e o chefe de segurança Majed Freji foi alvo de uma explosão nesta terça-feira (13), na Faixa de Gaza.
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De acordo com fontes locais, a explosão foi provocada por uma bomba colocada à beira de uma estrada que leva a Gaza. A polícia local prendeu duas pessoas suspeitas, e o ataque deixou ao menos sete feridos.
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A explosão ocorreu no mesmo dia que Hamdallah decidiu voltar para Gaza após cinco anos distante, sob pressão do Egito, para tentar negociar um acordo de reconciliação com o grupo palestino Hamas.
O premier tinha na agenda de hoje uma visita a um centro de tratamento de água e uma reunião com dirigentes do Hamas. Mesmo após a explosão, Hamdallah compareceu ao centro de tratamento, e sua visita foi transmitida ao vivo pela imprensa local.
"O que aconteceu foi um ato vergonhoso e aumentará a nossa determinação de continuar a servir à Faixa de Gaza", disse Hamdallah, após o atentado. "Voltarei em breve", prometeu.
No Twitter, o Hamas, por sua vez, criticou o ataque, que até agora não foi assumido por ninguém.
"O Hamas condena o ataque criminoso ao primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, considerando uma tentativa de desestabilizar a segurança em Faza e os esforços para uma reconciliação nacional", escreveu o grupo.
A reunião com o Hamas, no entanto, foi cancelada, e o premier já deixou Gaza. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, culpou o Hamar pelo ataque.
O grupo governa a Faiza de Gaza desde 2007, quando expulsou membros da ANP do território, mas, no ano passado, aceitou ceder a área novamente. O acordo, porém, ainda não foi colocado em prática. (ANSA)