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O envelhecimento é um processo natural pelo qual todas pessoas passam durante a vida, e com o avanço da idade é comum que algumas doenças comecem a prejudicar a saúde dos idosos. Pesquisas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 80% da população mundial sofre ou sofrerá um dia com dores nas costas, sendo que com o passar dos anos o incômodo é ainda mais comum e persistente.
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“Essas doenças podem ocorrer devido à má posturas, traumas diretos ou indiretos, mudanças fisiológicas no paciente, tal como a diminuição da massa óssea, e atrofia dos músculos que pode levar a uma osteoporose, bem como também a degeneração das juntas e fraqueza muscular”, explica o ortopedista, cirurgião de coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, Dr. Luiz Cláudio Lacerda.
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As causas das dores em idosos são variadas. Dentro desse grupo, é mais comum a presença de osteoartrose (artrose de coluna), degeneração e hérnias dos discos, o estreitamento do canal da medula e fraturas das vértebras desencadeadas principalmente pela osteoporose.
Segundo a geriatra da Clínica Soulleve, Dra. Renata Scilla, dores na coluna não devem ser ignoradas. “A dor crônica pode comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente. Isso porque uma pessoa com esse tipo de problema tende a se movimentar menos para evitar os incômodos e pode desencadear casos de depressão, ansiedade, problemas circulatórios, cardíacos e até pulmonares que, por sua vez, podem ser fatais”, explica Renata.
Atualmente, existem inúmeras opções de tratamentos e ate alguns minimamente invasivos que possibilitam uma rápida recuperação do paciente, mas para isso é essencial ter um diagnóstico preciso da doença e iniciar com o método adequado para cada caso.
E para prevenir o problema vale apostar em algumas dicas: “Pratique atividades físicas regularmente para garantir força e resistência, mantenha atenção à postura para dirigir, ler ou usar o computador, controle o peso e a alimentação , em caso de algum desconforto na região, evite a automedicação e procure uma avaliação médica”, finaliza o ortopedista.