Relembre alguns casos famosos de políticos assassinados no Brasil
Na noite desta quarta-feira (14), a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), foi morta a tiros dentro do carro, na Rua Joaquim Palhares, no Rio de Janeiro.
Euclides Kliemann (Direita)
O Deputado Estadual do (PSD-RS), fez duras críticas ao adversário político, o vereador Floriano Peixoto Karan Menezes do (PTB), o Marechal, na rádio de sua cidade natal, Santa Cruz do Sul. Após iniciada uma discussão entre os dois, Marechal sacou a arma e acertou um tiro no coração de Kliemann, que morreu na hora nas dependências da rádio.
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José Kairala
Durante uma discussão acalorada entre os senadores Arnon de Mello, pai de Fernando Collor de Mello, e seu conterrâneo Silvestre Péricles, Arnon sacou uma pistola e fez diversos disparos contra Silvestre. Porém Arnon errou todos, sua imperícia acabou atingindo o senador suplente José Kairala, que acabou morrendo sem ter nada a ver com a discussão.
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Rubens Paiva
Líder estudantil, foi eleito Deputado Federal. Após se exilar na Europa, retornou ao Brasil em 1964 depois do Golpe Militar. No dia 20 de Janeiro de 1971, supostos agentes da Aeronáutica invadiram sua casa e o levaram, o ex-deputado nunca mais foi encontrado. Apenas em 1996 o governo brasileiro enviou uma carta à família de Paiva com o atestado de óbito do político.
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José Antônio Daudt
Morreu assassinado a tiros no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O principal suspeito do crime, foi o também deputado estadual Antônio Dexheimer que foi julgado em 1990 pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e absolvido por falta de provas. Sem nenhum condenado, o crime prescreveu em 2008.
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Olavo Pires
O ex-deputado e então Senador por Rondônia liderava a disputa do primeiro turno da eleição para governador de Rondônia, em 1990. Foi assassinado dias depois de vencer o primeiro turno com 16 tiros, o mandante do crime nunca foi identificado.
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Ceci Cunha
A deputada Ceci Cunha, seu marido, Juvenal Cunha da Silva, o cunhado Iran Carlos Maranhão Pureza e a mãe de Iran, Ítala Neyde Maranhão, foram assassinados a tiros no dia 16 de novembro de 1998, logo depois de Ceci ser diplomada Deputada Federal pelo estado de Alagoas. De acordo com Polícia Federal e o MPF, o crime foi planejado por Talvane Albuquerque, que não se conformou em não ser eleito e acabou como primeiro suplente de deputado. Com a morte, Albuquerque poderia obter o cargo. O ex-deputado Talvane Albuquerque foi condenado a 103 anos e quatro meses de reclusão como autor intelectual do crime.
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Toninho do PT
Toninho estava havia apenas oito meses no cargo de prefeito de Campinas. Sua atuação contra o crime organizado rendeu-lhe várias ameaças, advindas também das reduções em até 40% nos valores pagos em contratos com empresas de serviços de merenda escolar e limpeza urbana. Em 10 de setembro de 2001, o então prefeito de campinas foi atingido por 3 disparos quando estava em seu carro, um deles atingiu a artéria aorta e o matou instantaneamente. Um inquérito policial concluiu que o prefeito, durante uma viagem que fazia de automóvel, foi morto sem nenhum motivo além do fato de cruzar, por acaso, com um bando de criminosos que na ocasião estavam em fuga passando pelo local.
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Celso Daniel
Celso Daniel ocupava o cargo de prefeito de Santo André pela terceira vez. Ele foi sequestrado na noite de 18 de janeiro de 2002, quando saía de uma churrascaria. Dois dias depois o corpo do prefeito Celso Daniel foi encontrado com onze tiros na Estrada das Cachoeiras, no quilômetro 328 da rodovia Régis Bittencourt. O inquérito policial concluiu que os criminosos sequestraram Celso Daniel por acaso, confundindo-o com um comerciante.
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Walderi Braz Paschoalin
Na manhã de 10 de dezembro de 2010, o prefeito da cidade de Jandira foi executado em frente à emissora de rádio Astral FM com 16 tiros de fuzil AK-47. De acordo com a polícia, o crime teria sido encomendado pelo do ex-secretário municipal de Jandira, Wanderley Lemes de Aquino, acusado de participar de um esquema de corrupção e desvio de dinheiro público. Crime que havia sido denunciado pelo prefeito.
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Valdemir Antônio da Silva
O prefeito de Novo Santo Antônio, no MT Valdenir Antônio da Silva (PMDB), foi assassinado a tiros, na noite do dia 23 de julho de 2011, na própria residência. Os dois filhos adolescentes de 13 e 16 anos, estavam na casa e presenciaram o momento em que o pai foi executado com dois disparos no peito.
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Luiz Cesar de Castro
O prefeito de Nova Canaã do Norte, no MT, Antônio Luiz Cesar de Castro (DEM), foi assassinado a tiros na noite 6 de agosto de 2011, quando participava de uma festa no município. De acordo com a Polícia Civil, o prefeito, de 43 anos, foi executado com sete tiros e o crime foi presenciado pela filha.
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Marcelino Chiarello
O vereador de Chapecó, SC, Marcelino Chiarello (PT), foi encontrado com indícios de enforcamento e com a roupa ensanguentada em sua residência. Mas a hipótese de suicídio foi descartada logo nos primeiros dias de investigação pela polícia, já que Marcelino denunciou vários esquemas de corrupção que ocorriam no governo do estado de SC dias antes da sua morte, o que reforça a tese de crime político.
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Marielle Franco
A vereadora do PSOL, Marielle Franco, foi morta a tiros no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (14). A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios indica que se tratou de uma execução.
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Brasil
Execução
15/03/18
POR Notícias Ao Minuto
Ao longo da história no Brasil, diversos assassinatos marcaram a política no país. Um levantamento realizado pela CartaCapital em 2012 revela que 72 políticos foram assassinados no Brasil em menos de 30 anos.
Na noite desta quarta-feira (14), a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), foi morta a tiros dentro do carro, na Rua Joaquim Palhares, no Rio de Janeiro. O atentado também vitimou o motorista do veículo, a assessora de Marielle que estava no banco de trás foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu.
Relembre na galeria acima, alguns casos de assassinatos de políticos que ganharam muita repercussão na mídia e chocaram o país.
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