'Morte de Marielle não afeta intervenção', diz ministro da Justiça

Torquato Jardim classificou a morte da vereadora como inominável tragédia e disse que prefere não arriscar nenhuma hipótese para o crime

© Valter Campanato/Agência Brasil

Política Segurança 15/03/18 POR Folhapress

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) no Rio de Janeiro não terá impacto na intervenção federal em curso no estado. "A morte da vereadora não afeta a intervenção federal no Rio", afirmou em São Paulo nesta quinta (15), após debate sobre corrupção no Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

PUB

O ministro classificou a morte da vereadora como inominável tragédia e disse que prefere não arriscar nenhuma hipótese para o crime.

A vereadora, a quinta mais votada do Rio, era uma crítica frequente da violência policial em áreas pobres da cidade. Uma das suspeitas levantadas é a de que a Marielle teria sido morta por milícias, grupo de policiais que oferecem segurança privada e serviços como gás e TV a cabo nas favelas do Rio.

O ministro disse que é preciso fazer investigações minuciosas antes de levantar qualquer hipótese.

+ Assassinato de vereadora é atentado à democracia, avaliam senadores

O carro em que estava a vereadora foi atingido por oito tiros na noite desta quarta (14). Ela, que recebeu tiros na cabeça, e o motorista morreram. Uma assessora que estava no banco de trás, Fernanda Chaves, sobreviveu e contou detalhes do crime para a polícia.

O carro do qual partiram os disparos tinha os vidros cobertos por película preta, para evitar a identificação de quem estava em seu interior.

A pasta de Jardim, o ministério da Justiça, já não controla mais a Polícia Federal, que pode atuar na investigação da morte de Marielle. Os efetivos da PF foram transferidos para o ministério da Segurança Pública, criado em 27 de fevereiro deste ano pelo presidente Michel Temer (MDB) após a tentativa fracassada de aprovar a reforma da Previdência.

Em nota, o interventor federal na segurança no Rio, general Braga Netto, se solidarizou com as famílias e amigos da vereadora. Ele afirma que "repudia ações criminosas como a que culminou na morte da vereadora Marielle Franco e de Anderson Pedro Gomes [que dirigia o carro]" e "acompanha o caso em contato permanente com o Secretário de Estado de Segurança [o também general do Exército Richard Fernandez]". Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 19 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 22 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 22 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 20 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 22 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 22 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 22 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 21 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 22 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 21 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia