Outro carro teria dado cobertura a assassinos de Marielle, diz polícia

O veículo teria ficado estacionado por duas horas em frente ao local onde Meirelle havia dado uma palestra contra racismo, no Centro do Rio

© Ricardo Moraes/Reuters

Justiça investigação 16/03/18 POR Notícias Ao Minuto

A participação de um segundo carro na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes está sendo investigada pela polícia. A suspeita é que o veículo daria cobertura aos autores do crime e teria ficado estacionado por duas horas em frente ao local onde Marielle havia dado uma palestra contra racismo, na Casa das Pretas, no Centro do Rio. Na saída do evento, este segundo veículo teria seguido o carro de Marielle junto com um Cobalt com placa de Nova Iguaçu, entrando em seguida na perseguição. 

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De acordo com informações do G1, a corporação identificou a placa do carro, no entanto, as imagens não foram divulgadas. Também não foi informado o modelo desse outro carro nem se os disparos que mataram Marielle e Anderson partiram dele.

+ 2º testemunha do assassinato da vereadora é identificada

No decorrer dessa quinta-feira (15), investigadores coletaram informações e conversaram com testemunhas. Uma delas foi a assessora da vereadora, que estava dentro do automóvel, mas não foi atingida.

Disque Denúncia

O serviço Disque Denúncia do Rio de Janeiro recebeu ao longo dessa quinta-feira (15) dez ligações com informações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O conteúdo das ligações não foi divulgado, já que o serviço garante o anonimato e transmite as informações exclusivamente à polícia.

Quem tiver qualquer informação pode usar os seguintes canais: Whatsapp ou Telegram, pelo 21-98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia, pelo 21-2253-1177; Facebook (www.facebook.com/procurados.org); e o aplicativo Disque Denúncia RJ.

Entenda o caso

Na noite do dia 14 de março, Marielle foi assassinada a tiros após sair de uma palestra contra racismo. A vereadora estava dentro de um carro, na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, com uma assessora e o motorista, que também foi atingido e morto pelos disparos. A polícia acredita que seja execução.

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