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“Compreendi que se tratava de um certo sr. Robson Marinho. Ele era membro do Tribunal de Contas do Estado Federal de São Paulo. Essa é a instância que fiscaliza as companhias estaduais. Agora não sei se apenas essa pessoa recebeu dinheiro ou se o sr.Marinho o distribuiu ou não”, falou o ex-diretor da Cogelec, uma subsidiária da Alstom, Michel Cabane.
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De acordo com publicação da jornal Folha de São Paulo, em causa está o pagamento de propinas, por parte da Alstom, para conseguir contrato de energia no Brasil. Segundo o Ministério Público, a Alstom pagou cerca de R$ 23,3 milhões em subornos para conseguir um contrato de aproximadamente R$ 181,3 milhões. O contrato estabelecia que os equipamentos a ser vendidos à Eletropaulo e EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) iriam partir da Cogelec.
O pagamento de propinas foi realizado entre 1998 e 2003, altura em que o governo de São Paulo era liderado por Mário Covas e Geraldo Alckmin.