Mercado de obras de arte se recupera e vai a R$ 208 bilhões

Estudo da Art Basel destaca Brasil no cenário da América do Sul para feiras de arte

© Courtesy Christie’s New York/Handout via REUTERS 

Economia relatório 19/03/18 POR Folhapress

O mercado de arte movimentou US$ 63,7 bilhões, cerca de R$ 208,3 bilhões, no mundo todo no ano passado, registrando um primeiro aumento depois de dois anos seguidos de queda nas vendas.

PUB

Relatório recém-publicado pela Art Basel, o maior grupo de feiras de arte do mundo com eventos em Basileia, na Suíça, em Miami e em Hong Kong, compilou os números de leilões e vendas de 6.500 galerias de todo o planeta para constatar o que o alvoroço em torno das feiras deste mês em Nova York já deixava claro -a arte voltou a bombar.

Desde o colapso financeiro de 2008, esse mercado vem se esforçando para sair de uma recessão prolongada, com bilionários fugindo de leilões e galerias em tempos de incerteza na economia.

Mas, no ano passado, recordes seguidos em vendas públicas, entre eles a de uma pintura de Da Vinci por R$ 1,5 bilhão na Christie's, em Nova York, a obra mais cara em toda a história, já davam sinais dessa mudança de atitude dos colecionadores.

Essa transação específica, aliás, está por trás do aumento de 64% das vendas de obras de mestres antigos, um segmento do mercado que faturou US$ 977 milhões no ano passado, batendo um recorde anterior de 11 anos atrás.

+ Criptomoedas ainda não são risco para sistema financeiro, diz conselho

Sem o Da Vinci, as vendas teriam, na verdade, encolhido no mercado de obras históricas, mas o interesse por trabalhos mais caros também está em alta, o que mostra que os colecionadores estão dispostos a gastar, mas evitam correr o risco de apostar em nomes novos.

Enquanto o mercado para obras de menos de US$ 1 milhão encolhe, trabalhos acima desse valor têm mais compradores. Vendas de peças acima de US$ 10 milhões mais que dobraram.

O grosso desse mercado, porém, continuam sendo as obras de arte contemporânea, um segmento que faturou US$ 6,2 bilhões sozinho.

Estados Unidos, China e Reino Unido, nessa ordem, continuam no topo do mercado de arte no planeta, com o maior número de vendas, enquanto galerias de países que sofreram recessão recente, entre eles o Brasil, adotaram outras estratégias.

Galerias brasileiras aumentaram presença em feiras estrangeiras, compensando o faturamento menor em casa com transações em dólares e euros no momento em que o real está desvalorizado.

O relatório da Art Basel aponta que o Brasil é o país mais bem representado em feiras de arte na América do Sul e que registrou alta de 40%, o que sinaliza maior interesse do público.

Quase metade das vendas das galerias analisadas, aliás, ocorre em feiras de arte, que vêm se multiplicando pelo mundo e responderam por US$ 15,5 bilhões, quase um quarto do total vendido ao longo do ano passado. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 14 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 5 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 14 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 14 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 12 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

esporte Indefinição Há 14 Horas

Qual será o próximo destino de Neymar?

brasil São Paulo Há 14 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

economia LEILÃO-RECEITA Há 12 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

fama Documentário Há 6 Horas

Diagnosticado com demência, filme conta a história Maurício Kubrusly

fama LUAN-SANTANA Há 14 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento