© Reuters / Bruno Kelly
A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Zona Sul do Rio, pode ser extinta. O local seria substituído por um batalhão. O motivo seria porque a UPP da comunidade não conseguirá mais cumprir o objetivo inicial, de realizar patrulhamento com ajuda dos moradores. O estudo foi feito pela comissão de oficiais do Estado Maior e Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) da corporação.
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Segundo informações do O Globo, a circulação dentro da Rocinha é de apenas 49%. Para que a teoria se transforme em prática é preciso que o secretário de Segurança, general Richard Nunes, dê um aval, apesar de ele já ter diminuído o programa de pacificação na região. Fontes da PM adiantaram que o batalhão que será instalado terá um "perfil operacional".
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Com relação ao efetivo lotado na Rocinha, atualmente, a ideia é distribuir os cerca de 700 homens e ordenar novos reforços do quartel. Aqueles policiais que têm mais proximidade com moradores serão colocados em outras favelas. Apesar da separação, os soldados do Exército ainda contariam com apoio dos dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope), que permaneceriam com a missão de sempre: ocupar a comunidade.
Ainda de acordo com a reportagem, ainda há um planejamento para aprimorar o patrulhamento na Rocinha. O assunto foi identificado por oficiais que fizeram visitas à comunidade. Um dos problemas enfrentados pela UPP é a localização, o que, segundo eles, dificulta o policiamento ostensivo. Para eles, a localização da base da UPP, situada numa das extremidades da comunidade, dificulta o policiamento ostensivo.
Mais extinções
Não seria apenas a UPP da Rocinha que estaria com planos de mudança. A PM não descartou deixar de lado as UPPs de Batan, Caju, Camarista-Méier, Cidade de Deus, Coroa-Fallet-Fogueteiro, Prazeres, Complexo do Lins, Mangueirinha, São Carlos e São João.