© Pilar Olivares / Reuters / Imagem de arquivo
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse, nesta terça-feira (20), enquanto acompanhava os depoimentos de duas pessoas ligadas a Marielle Franco, assassinada a tiros, na última quarta-feira (14), que ele nunca soube de qualquer ameaça à vereadora.
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"Marielle foi fruto de uma vingança que chegou sem ameaça. Uma vingança brutal e inaceitável, uma interrupção da democracia. Só que não sabiam quem era Marielle e o mundo está respondendo", afirmou Freixo.
Foram ouvidas, na Delegacia de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, a viúva de Marielle, Mônica Tereza Benício, e uma assessora do partido, de acordo com informações do Extra.
O deputado destacou que o crime atenta contra a democracia e, por isso, precisa ser elucidado. "Nossa ansiedade é muito grande. O crime contra Marielle é um crime contra a democracia. A gente não tem a menor dúvida disso. Então, esse caso tem que ser esclarecido. Isso não significa que a vida dela valha mais do que a de qualquer pessoa, mas é um caso que pode estar colocando várias outras pessoas em risco. E quando afronta a democracia, o estado tem que responder. A investigação está sendo feita. A gente não vai achar que o caso vai ser resolvido no tempo da nossa angústia".
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Além da vereadora, o motorista dela, Anderson Gomes, também foi assassinado durante o ataque. No momento do crime, eles passavam pelo Estácio, zona central da capital fluminense.
Freixo também lembrou que, hoje à noite, será realizado um ato ecumênico, na Cinelândia, pela memória da vereadora. "Hoje é o dia das muitas Marielles aparecerem em praça pública para rezar por Marielle. Não é à toa que essa jovem negra, que nasceu na favela da Maré e superou tantas coisas, chegou ao ponto que chegou", disse.