© Reuters / Ricardo Moraes
O trajeto percorrido pelo motorista Anderson Gomes e pela vereadora Marielle Franco (PSOL) antes de serem mortos no Centro do Rio, é monitorado por, teoricamente, 11 câmeras de segurança. O carro dos criminosos passou por todas elas, porém, apenas seis estavam ligadas, segundo confirmou a Prefeitura.
PUB
No sistema do Centro de Operações da Prefeitura, não constam a câmera na Rua do Senado, e a última, na Rua João Paulo I, no entanto, elas aparecem na Companhia Estadual de Tráfego do Rio (CET-Rio). Outra câmera, no Largo do Estácio, é tida como defeituosa, mas funciona e revelou que a perseguição foi feita por dois carros.
+ Polícia volta à Câmara pela 3ª vez para investigar morte de Marielle
"A câmera de trânsito do Largo do Estácio é de baixa definição mas foi suficiente para descobrirmos que tinham dois carros seguindo. Consegue ver a cor, a marca. É uma informação para a investigação", afirmou o secretário da Casa Civil, Paulo Messina.
No entanto, segundo uma pessoa ligada à investigação, as imagens dos equipamentos desligados, dificilmente, identificariam os autores do crime. Porém, se os dispositivos estivessem funcionando com alta resolução poderiam fornecer informações importantes como, por exemplo, se havia mais pessoas dentro dos dois carros ou até mesmo se um outro veículo se juntou aos outros no trajeto.