© CC0 / PIRO4D / Satélite
Os especialistas conseguiram ligar os motores do satélite AngoSat-1 que está à deriva em órbita desde dezembro. Isso dá esperança quanto à sua recuperação, revelou à Sputnik uma fonte na indústria espacial.
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Praticamente desde seu lançamento em 27 de dezembro o satélite permanece à deriva em órbita, em regime não controlado. Agora o satélite está fora do alcance da estação de controle na Rússia e em Angola. Entrará na zona de alcance no início de abril.
"Na primeira metade de março foi realizado o teste de ligação do sistema de propulsão do engenho espacial Angosat-1, o que permite esperar a recuperação do seu funcionamento", disse o interlocutor da agência.
A corporação russa RKK Energia (Corporação Korolev de Foguetes e Espaço Energia), que liderou construção do satélite, ainda não comentou a informação.
O AngoSat-1 foi posto em órbita no dia 26 de dezembro passado por meio do foguete Zenit, lançado do cosmódromo Baikonur. Passados oito minutos após o lançamento, o propulsor Fregat se separou do foguete, conforme estava planejado, e colocou o satélite na órbita terrestre. No entanto, posteriormente, foi informado que o satélite deixou de transmitir dados de telemetria.
Em janeiro a empresa RKK Energia revelou problemas com a fonte de alimentação do satélite, mas decidiu não tomar medidas antes do satélite entrar na zona de radiovisibilidade.
O satélite foi construído por um consórcio russo liderado pela corporação RKK Energia, uma das empresas mais importantes da Rússia no setor espacial. O AngoSat-1 irá garantir as telecomunicações e as transmissões de televisão por todo o continente africano. Com informações do Sputnik Brasil.