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O Exército de Israel admitiu nesta quarta-feira (21), pela primeira vez, que bombardeou em 2007 um reator nuclear em construção em Deir al-Zor, na Síria.
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De acordo com os militares israelenses, o reator foi descoberto em 2004 pelas forças de segurança, e o ataque aconteceu três anos depois, entre os dias 5 e 6 de setembro. A ação destruiu por completo o reator, que estava em "estado avançado de construção".
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Essa é a primeira vez que Israel revela publicamente o ataque contra a usina de al-Kibar, na operação "Orchard".
"Em setembro de 2007, caças da Força Aérea israelense destruíram um reator nuclear que se estava construindo na Síria, na chamada operação 'Out of the Box', que seguiu uma longa e complexa inteligência e esforços operacionais, eliminando uma ameaça nuclear contra o Estado de Israel e contra toda a região", afirmou em nota o Exército israelense.
O ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, afirmou que, com o ataque, Israel mandou uma mensagem para todo o Oriente Médio. De acordo com o atual chefe do Estado-Maior israelense, Gadi Eizenkot, a mensagem de 2007 é a "mesma atualmente" para quem ameaçar a existência de Israel. Já o jornal israelense "Haaretz" afirmou que o bombardeio ao reator nuclear sírio foi "uma das operações mais bem sucedidas" do Exército de Israel. Com informações da ANSA.