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A ex-primeira dama da Paraíba Pâmela Bório afirmou, segundo Boletim de Ocorrência registrado na sexta-feira (23), que o portão da residência oficial do governador Ricardo Coutinho (PSB), em João Pessoa, foi derrubado por ela durante a sua saída do local, e não na entrada, como alegou um dos seguranças do governante. As informações são do G1.
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A jornalista, que tem um histórico de denúncias por violência doméstica contra Coutinho, diz ter ficado com medo ser mantida presa na granja onde vive o ex quando entrou e percebeu que não encontraria o filho. “Senti cheiro de cilada”, disse. Em suas redes sociais, a jornalista afirmou que não conseguiu pegar o filho no horário determinado, às terças e quintas-feiras até as 20h, com tolerância de uma hora.
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A ex-primeira-dama participava de um evento político em Campina Grande. Em seguida, ela teria ido buscar o filho na aula de futebol, mas foi avisada de que ele já teria ido para casa. Ela procurou os auxiliares do governador e, como não recebeu retorno, foi à Granja Santana, residência oficial do governo, para tentar buscar o filho no prazo limite.
Na delegacia, ela contou que encontrou a guarita da propriedade entreaberta, sem segurança, e entrou buzinando para chamar atenção da vizinhança. Não encontrou o filho e, quando ia sair, achou a mesma cancela fechada. Por isso, acelerou e derrubou o portão. “Eu me desesperei”, conta.
O advogado de Coutunho, Sheyner Asfora, informou que foi registrada a queixa por dano ao patrimônio público. Segundo o boletim de ocorrência registrado na quinta-feira (22) pelo policial que estava na guarita, Pâmela Bório chegou ao local buzinando constantemente e não atendeu a um pedido de parar.