© Reprodução / Facebook / Nicholson Museum
Uma múmia de 2.500 anos foi finalmente descoberta em um caixão preservado na Universidade de Sydney durante os últimos 150 anos. Antes pensavam que o sarcófago estava vazio.
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Os arqueólogos do Museu Nacional, que é o mais velho da Austrália, ao levantarem a tampa do antigo caixão, encontraram os restos humanos. A múmia não estava completamente intacta e os restos estavam um pouco danificados, comunica o canal ABC News.
Enquanto os hieróglifos no caixão indicam que tenha sido feito por uma sacerdotisa chamada Mer-Neith-it-es, os cientistas apontam que às vezes as múmias são tiradas de seu caixão original para que o use depois. Os antigos vendedores egípcios poderiam colocar outra múmia dentro, se o comprador assim pedisse.
Os arqueólogos agora tentam revelar o mistério de quem na verdade está dentro do caixão, usando modelos 3D e conduzindo escaneamento por Tomografia Computadorizada (CT). "Ela é mais velha, e tem algumas alterações degenerativas precoces e o sacro está fundido, então sabemos que é definitivamente um adulto", concluiu o professor John Magnussen. O exame mostrou que os restos pertencem a um adulto de mais de 30 anos e que os pés e ossos do tornozelo ficaram intactos em sua grande maioria.
Outra descoberta importante feita pela especialista do Egito, Connie Lord, foi a seguinte: a resina foi colocada no crânio da múmia depois que o cérebro foi retirado. "É uma descoberta incrível, não me lembro de ter encontrado algo parecido. Isto devia ser extremamente raro".
A identificação dos restos pode levar meses ou até anos. O caixão de Mer-Neith-it-es junto com outros três serão exibidos no novo museu Nicholson. Com informações do Sputnik Brasil.