© Clarice Castro/ GERJ
Em um dia, 17 horas ininterruptas de tiroteio. O tempo sob fogo cruzado, digno de zona de guerra, foi registrado por uma organização não governamental em Praça Seca, no Rio de Janeiro. A "batalha" no bairro da zona Oeste da capital fluminense é travada entre traficantes e milícia (organizações formadas por policiais ou ex-policias que cobram taxas de proteção).
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Conforme números da ONG Fogo Cruzado, em janeiro foram registrados 9 tiroteios. Em fevereiro, 47. Os números são fruto de uma pesquisa em órgãos de imprensa e mídias sociais e teriam aumentado com a intervenção federal na cidade. A ONG lembrou ao UOL que a troca de tiros mais recente ocorreu nesta segunda-feira (26), em uma grande avenida do bairro.
A Secretaria de Segurança Pública não revelou ao site detalhes de quaisquer operações realizadas em Praça Seca no momento. Fontes da ONg garantem, no entanto, que a polícia busca chefes do tráfico e da milícia na região. A última prisão ocorrida no bairro foi no início de fevereiro, quando um líder de milícia, conhecido como Júnior Play, teria sido preso. Segundo a reportagem, pode haver intervenção das Forças Armadas no bairro.