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“Se não tivesse outra opção e ela tivesse que ir na parte traseira [do veículo], que pelo menos tivesse um policial junto com ela, amparando a senhora Cláudia. O ideal, é claro, é que ela tivesse sido transportada no banco traseiro”, disse o militar.
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Cláudia foi encontrada baleada pelos policiais no alto da favela, depois de um tiroteio. Dois subtenentes e um soldado do batalhão da PM de Rocha Miranda resolveram colocá-la no porta-malas do carro da polícia. No trajeto para o hospital, o porta-malas se abriu e ela foi projetada para fora do carro, sendo arrastada pelo veículo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a vítima já chegou morta ao Hospital Carlos Chagas.
O porta-voz defendeu a decisão dos policiais militares de tentar socorrer a mulher, dizendo que muitas vidas já foram salvas pelo atendimento da PM. Ele explicou que, como havia um confronto armado naquele momento, integrantes de equipes médicas que fossem socorrer a vítima poderiam ter as vidas colocadas em risco.
O porta-voz da PM disse que, após a conclusão do inquérito policial militar (IPM) aberto para investigar a conduta dos três, será instaurado um procedimento administrativo que poderá resultar na expulsão dos agentes.