© REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
De acordo com uma agência de notícias palestina, seis palestinos sofreram ferimentos na sequência de confrontações com as forças de segurança israelenses na Faixa de Gaza, entretanto a tensão na respectiva área tem aumentado ultimamente.
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A agência WAFA assinalou que três deles foram atingidos a tiros pela polícia israelense perto da cidade de Khan Yunis, enquanto os restantes três ficaram feridos perto de um campo de tendas no ocidente da região.
Enquanto isso, várias centenas de manifestantes foram afetados pelo gás lacrimogêneo que tem sido usado pelos policiais para fazer a multidão dispersar. O Hamas, por sua vez, comunicou que entre os 15 palestinos que morreram ontem, durante o dia de confrontos, cinco faziam parte das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, que é a ala militar do Hamas.
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O evento batizado como "Grande Marcha de Retorno" começou ontem e é dedicado ao chamado Dia da Terra Palestina, celebrando o respectivo dia em 1976, quando as tropas israelenses mataram seis árabes que protestavam contra a confiscação de terras.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou que Israel é responsável pela violência e proclamou 31 de março como um dia de luto nacional, enquanto Israel atribuiu a responsabilidade pelos protestos brutais ao Hamas, dizendo que as "forças de defesa israelenses não permitiriam que a zona de segurança se tornasse em uma área de terror".